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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pará tem 10 mil gatos por mês

Em Ananindeua, um homem subiu até o topo de um poste para fazer uma ligação irregular e teve dificuldades para descer. Ele levou choques, foi socorrido por vizinhos e ficou com queimaduras. As imagens são de funcionários da concessionária de energia.

Quando o sistema elétrico não suporta a sobrecarga, transformadores pegam fogo. No início do ano, o dono de um restaurante Fábio Começanha fez um protesto em frente à concessionária de energia. Ele perdeu 500 picolés e outros alimentos depois de ficar mais de 20 horas às escuras.

“São R$ 3mil que eu pago por mês de energia elétrica. É natural que eu exija um serviço que estou pagando de qualidade”, afirmou o empresário.

O Pará é um dos estados que mais furtam energia no país, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ganchos são usados nas pontas dos fios para ligar os “gatos” à rede de eletricidade.

“Estamos tirando algo em torno de dez mil irregularidades por mês, sendo que isso distribuídos entre ganchos e fraudes em medição”, afirma Carlos Couto, gerente do departamento de recuperação de energia da concessionária do Pará.

Parte do prejuízo vai para a conta do consumidor, que paga a tarifa de energia. Em Belém, fiscais realizam operações diárias de combate às fraudes. Quem faz ligação clandestina é flagrado tentando desfazer o “gato”.

A interrupção do fornecimento de energia é um dos prejuízos provocados pelas ligações clandestinas. Os “gatos” são responsáveis pelo furto de mais de 30% da energia distribuída no Pará. O crime põe em risco a vida de quem insiste em desafiar a lei.

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